Moçambique/África do Sul: KwaZulo-Natal Anuncia Retoma da Construção de Barreira de Betão Com Maputo

O Primeiro-Ministro da província sul-africana de KwaZulu-Natal, Nomusa Dube-Ncube, exortou ao Departamento dos Transportes a agir rapidamente para retomar a construção de uma barreira de betão para reforçar os esforços do governo para travar a criminalidade transfronteiriça, especialmente o roubo de veículos, entre a África do Sul e Moçambique.

A parede de betão, também conhecida como New Jersey Barriers, terá uma extensão de oito quilómetros, começando no limite do Isimangaliso Wetlands Park e movendo-se para o limite oeste do Tembe Elephant Park, uma zona que separa as províncias moçambicana de Maputo e sul-africana de KwaZulu-Natal.

De acordo com Dube-Ncube, citado pelo jornal sul-africano IOL, a barreira de betão será construída no município do distrito de uMkhanyakude, entre os dois Países.

“Acreditamos que este muro vai minimizar a criminalidade transfronteiriça, porque haverá um certo ponto onde as pessoas/automóveis entram e saem, ao contrário de agora onde as pessoas entram e saem por onde quiserem porque não há barreira adequada”, disse Dube-Ncube.

“O recente ressurgimento do crime, incluindo o assassinato brutal de líderes locais e combatentes do crime, tem sido uma grande preocupação tanto para o governo quanto para a comunidade de uMkhanyakude. A criminalidade descarada no norte de KwaZulu-Natal recentemente custou a vida de proeminentes activistas de combate ao crime Judah Mthethwa, Sandile Tembe e Príncipe Zakhele Tembe, que lideravam a luta contra o crime transfronteiriço”, acrescentou.

O Departamento de Transportes, diz Dube-Ncube, avaliou o estado do projecto e desenvolveu um cronograma para a retomada da construção do muro.

“O governo fará sua parte e pedimos às pessoas desta área que trabalhem connosco para garantir que os perpetradores de crimes transfronteiriços sejam punidos. Comprometemo-nos durante o Discurso do Estado da Província que cada departamento da província contribuiria com pelo menos 10 milhões de rands (cerca de 545.000 dólares norte-americanos) para a luta contra o crime. Apelamos à comunidade para que dê informações sobre estes sindicatos criminosos porque nunca venceremos a guerra contra o crime se os membros da comunidade protegerem os criminosos”, afirmou o Primeiro-Ministro.

(AIM)
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