O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), a nível da província de Niassa, extremo norte de Moçambique, anunciou a morte de 43 pessoas por cólera e descargas atmosféricas, afogamento, desabamento de habitações e arrastamento pelas águas dos rios.
Segundo a Rádio Moçambique (RM), a emissora pública, a informação consta de um informe do INGD, no Niassa, apresentado este sábado (18) à brigada do Conselho de Ministros, mandatada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, para monitorar o impacto dos desastres naturais.
Segundo a fonte, a chuva acompanhada de ventos fortes destruiu ainda, mais de três mil habitações e 122 mil salas de aulas entre precárias e convencionais. O informe indica que 3.798 famílias ficaram afectadas em consequência da destruição de casas, assim como destruição de campos agrícolas, num total de 16.582 pessoas.
“Registamos também 43 óbitos por várias causas, entre descargas atmosféricas, afogamento, arrastamento e também por causa da cólera”, diz o INGD. Na ocasião, o ministro da Indústria e Comércio (MIC), Silvino Moreno, que chefia a brigada, manifestou a sua solidariedade para com as vítimas e orientou os órgãos descentralizados da província para retirar as pessoas das zonas de risco para locais seguros.
“Temos aqui a semelhança do que é feito do ponto de vista de planificação em relação às estradas. Iniciaram a construção das infra-estruturas sociais e fiquei satisfeito em saber que apenas uma única unidade sanitária foi afectada até agora”, disse.
Devido aos estragos, que tiveram como origem o ciclone tropical Freddy que assolou as províncias da região central e norte de Moçambique, na semana passada, o governante apelou às autoridades provinciais a fazerem de tudo para garantir que todas as escolas estejam em pleno funcionamento.
“Acredito que ainda existem escolas em que os nossos alunos não estão a estudar, precisamos de olhar para isso com a urgência necessária”, apelou Moreno. Na manhã deste Domingo, a missão do Conselho de Ministro, sobrevoou as regiões afectadas pelas inundações e cheias nos distritos de Mecula, Cuamba e Mecanhelas.
(AIM)
Telinforme/JSA