O Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, alertou Terca-feira (14/02) para o risco de dias piores um pouco por todo o país, por causa das cheias, que afectam mais de 39 mil pessoas, particularmente na província e cidade de Maputo.

Nyusi fez alerta em Maputo, numa comunicação à Nação, em que o principal ponto era a situação das cheias no sul do país e da cólera que afecta já 26 distritos expalhados pelo País.
“Os próximos dias poderão ainda ser dramáticos no país, uma vez que as previsões meteorológicas indicam que haverá mais chuva, o que pode resultar em mais inundações” alertou Nyusi, que pediu mais vigilância das autoridades locais para evitar que a população regresse às zonas de risco.“Não podemos estar constantemente a reassentar as mesmas pessoas” disse Nyusi.
Dados apresentados por Nyusi indicam que as cheias, que têm como epicentro a vila de Boane e alguns bairros da capital do país, afectaram cerca de três centenas de escolas, das quais, cerca de 50 estão em situação crítica.
Perante a situação, Nyusi autorizou as autoridades locais a suspenderem as aulas, por um período de uma semana, nas escolas consideradas críticas.
No geral, os dados indicam que, pelo menos, 18 mil alunos estão sem aulas.
Desde o início da presente época chuvosa, em Outubro do ano passado, Moçambique registou cerca de quatro mil casos, a maior parte dos quais só neste ano.
Segundo o relato de Nyusi, pelo menos, 32 pessoas já morreram vítimas da chamada doença das mãos sujas.
“O desafio agora é trabalhar para garantir que, ao nível dos centros de acomodação, não haja focos de contaminação”, salientou Nyusi.
Refira-se que, além da cólera, outra situação que deixa as autoridades de saúde em sentido é a malária, havendo o registo de milhares de casos e 83 óbitos. Assista a comunicação à Nação na integra no link: https://fb.watch/iIjPeL7VvY/
(AIM)
JSA