A multinacional sul-africana SASOL pretende investir cinco milhões de dólares americanos para pôr em funcionamento um Projecto de Gás Natural Automóvel em Moçambique.
Para o efeito, no último fim-de-semana o Ministério moçambicano dos Recursos Minerais, Energia e o Banco Nacional de Investimento (BNI) de Moçambique e a SASOL assinaram o acordo na província sulista moçambicana de Inhambane.
De acordo com o director-geral e vice-presidente da Sasol no país, Ovidio Rodolfo, o projecto pretende dar ao sector privado a oportunidade de participar no negócio do gás em Moçambique, bem como contribuir para a massificação do gás natural. O Fundo será gerido pelo Banco Nacional de Investimentos, mas não é o Banco que vai aprovar os projectos.

O Presidente do Conselho Executivo do BNI, Tomás Matola, disse que as comissões criadas serão responsáveis pela análise dos projectos técnicos e posteriormente os submeterão ao Conselho Consultivo do Fundo, que por sua vez os analisará para posterior aprovação.
A Câmara Municipal de Inhambane, por sua vez, anunciou que já está a trabalhar na criação de uma agência de transportes, com o objectivo de oferecer transporte de pessoas e bens mais acessível, salientando que “a Agência de Transportes de Inhambane, utilizando gás natural, poderá contribuir para a redução do preço do transporte de pessoas e mercadorias e, consequentemente, baixar o preço de outros produtos que actualmente são caros devido aos altos custos de transporte’’.

Moçambique importa anualmente 1,6 milhões de toneladas métricas de combustíveis líquidos, valor que deverá ser reduzido com o aumento da utilização de gás veicular. Neste momento, o país tem apenas quatro bombas de gás comprimido para veículos que servem um total de 2600 veículos na província de Maputo.
(AIM)
PF/JSA