Moçambique/OMM: Mariazinha Niquice Reeleita Secretária-Geral da Organização

Por: Telinforma da AIM

 A Secretária-geral da Organização da Mulher moçambicana (OMM), Mariazinha Niquice, diz que a sua reeleição no cargo, para mais um mandato de cinco anos, é sinal de confiança depositada pela agremiação, mas que traz novos e enormes desafios.

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Nas suas primeiras palavras depois de ter sido empossada, Niquice referiu, no entanto, que está confiante no sucesso do seu trabalho e dos demais órgãos eleitos porque tem certeza de que contará com apoio de todos.

 “É uma confiança que traz enormes desafios para nós, desafios pesados. Mas sentimos que serão superáveis porque contaremos convosco. Se nos confiaram é porque sabem que nós havemos de ouvir as vossas contribuições”, disse Niquice.

 Mariazinha Niquice falava Segunda-feira (11/04) na Escola Central do Partido Frelimo, na Matola, sul do País, após ser empossada no cargo pela Presidente da OMM, Isaura Nyusi, pouco antes do encerramento do 5º Congresso da agremiação que vinha decorrendo desde Sábado, juntando 604 delegados idos de todas as 11 províncias moçambicanas, incluindo a cidade de Maputo, a capital do país.

Niquice, igualmente, manifestou prontidão para fazer face aos desafios políticos que se avizinham, nomeadamente a realização do XII congresso da Frelimo, o partido no poder em Moçambique, as eleições autárquicas de 2023, as gerais de 2024, entre outros.

“Queremos manifestar a nossa abertura, a nossa disponibilidade como OMM. Sabemos que estamos a caminho do XII congresso, e esta mulher está pronta. Estamos a caminho das eleições autárquicas 2023 e gerais 2024, nós as mulheres estamos, também, prontas para trabalhar. Contra o terrorismo e violência vamos trabalhar para que o nosso Moçambique tenha uma base efectiva de desenvolvimento”, assegurou Niquice.

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Num outro desenvolvimento, Niquice reiterou confiança no partido, vincando que “nós, como mulheres e órgãos da OMM desde a base até ao topo, estamos alinhados com o partido [Frelimo] e nos comprometemos a fazer de tudo para que a nossa Frelimo sempre esteja no topo”.

Além da Secretária-geral da OMM, o 5º Congresso da OMM elegeu 120 membros do Conselho Nacional, três membros do Secretariado Nacional e mais três membros do Conselho de Jurisdição do Conselho Nacional da organização. Intervindo no encerramento do evento, Isaura Nyusi disse esperar dos órgãos eleitos trabalho árduo com resultados reflectidos na vida de todos.

 “Esperamos de vós trabalho árduo cujos resultados devem beneficiar a nossa organização e as mulheres moçambicanas, no geral, e contribuir para a materialização do programa de governação do partido Frelimo”, disse a Presidente da OMM.

Exortou aos novos órgãos da OMM para que sejam zelosos, proactivos e verdadeiros guardiões do cumprimento dos estatutos e programa da OMM e dos demais instrumentos de trabalho da organização.

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“Exortamos, ainda, que imprimam uma dinâmica cada vez maior envolvendo todas as mulheres e jovens de diferentes extractos sociais. Juntemo-nos todas para prestar apoio incondicional aos órgãos eleitos reforçando, deste modo, a unidade e coesão interna no seio da nossa organização”, disse Nyusi.

De referir que Mariazinha Niquice, eleita na madrugada de Segunda-feira (11), foi a única candidata à sua própria sucessão. Questionada por jornalistas se isso não significava falta de democracia no seio da organização, a porta-voz do 5º Congresso, Iolanda Mussá, disse que Niquice mereceu mais um voto de confiança em reconhecimento do trabalho desenvolvido no seu primeiro mandato.

“Há vozes que dizem que quando há uma única candidata significa que não há democracia. O que nós estamos a dizer é que Mariazinha Niquice cumpriu um mandato, há casos de pessoas que nem conseguem cumprir um único mandato. Na OMM e no próprio partido Frelimo há democracia”, disse a porta-voz.

Explicou que quando alguém faz um bom trabalho em prol da mulher e do próprio país, “nós acarinhamos a essa pessoa”. “As mulheres chegaram a conclusão de que Niquice desenvolveu um óptimo trabalho, não obstante diversificados condicionalismos como a Covid-19 e calamidades naturais que tem afectado muito a mulher, no geral”, disse. “Mas ela foi firme no seu trabalho, por isso nós demos a ela um voto de confiança”, frisou Iolanda Mussá.

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(AIM)

Telinforma/JSA