Moçambique/”Gombe”: Autarquia de Quelimane Desdobra-se em Acções de Recuperação Pós Ciclone

O Centro Operativo de Emergência (COE) do Conselho Técnico de Gestão de Calamidades na autarquia de Quelimane, capital da província central moçambicana da Zambézia, diz estar empenhado no processo de recuperação das  destruições assoladas pelo Município, durante o “Ciclone Tropical Gombe”.

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Segundo o Coordenador-Adjunto do COE, Plácido Sabonete, em resultado da ocorrência das intensas chuvas, o COE fez o levantamento dos danos dos quais constam imensas destruições em todos os bairros municipais, nomeadamente casas dos munícipes, infra-estruturas públicas privadas, com destaque para a destruição das ruas, entre outras.

Para Sabonete, neste momento ‘’estamos a fazer limpezas das valas de drenagem para facilitar o escoamento das águas; sensibilização da população em se acomodarem em locais seguros e outras intervenções de recuperação das infra-estruturas destruídas pelo Ciclone’’.

Manuel de Araújo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Manuel de Araújo

O Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane, Manuel de Araújo, por sua vez, revelou à AIM que as intervenções em curso já eram previsíveis, porque de acordo com o comunicado COE-P/INGD-Z, o qual faz menção ao comunicado do CENOE/INGD-Z, de 16 de Fevereiro de 2022, ‘’as previsões hidrometeorológicas indicavam que teríamos ocorrências de chuvas fortes a muito fortes (acima de 200mm/24h) acompanhadas de ventos fortes’’.

Neste sentido, Araújo diz que o Município, através do Centro Operativo de Emergência, tomou várias acções para assegurar que a população se acomode em locais seguros e em conformidade com as orientações dos Comités Locais deviam reforçar a segurança das paredes, tectos, portas e janelas com material seguro; prestar apoio aos idosos, crianças, doentes, pessoas com deficiência e outros grupos vulneráveis; acompanhar atentamente ao evoluir da situação através dos órgãos oficiais e comunicação social; obedecer às instruções das autoridades competentes; estacionar em locais protegidos e resguardados de objectos que possam constituir perigo físico (postes, torres, árvores, e outros).

‘’Contudo, a intensidade do ‘’Gombe’’ culminou com enormes destruições das infra-estruturas, ora em reabilitação’’, disse Araújo.

(AIM)

JSA