Moçambique/Terrorismo em Niassa: Nyusi Insta a Acção Ofensiva Contra Terroristas em Mecula

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, instruiu Sexta-feira (21) o contingente de forças especiais estacionados no distrito de Mecula, na província nortenha do Niassa, a partir para a ofensiva contra os grupos terroristas que atravessaram para Mecula a partir das província de Cabo Delgado e não dar quartel ao inimigo.

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Falando na sede distrital de Mecula, Nyusi disse à unidade das forças de defesa aí estacionadas: “Não queremos que o inimigo acredite ou sinta que o Niassa é um espaço viável para onde pode fugir. Deveria ser exactamente o contrário”.

Nyusi pediu “força, coragem, disciplina e precisão”, instando as tropas a resolver o problema rapidamente e a não perder tempo com tudo o que não traz soluções. Quando as tropas estão na defensiva, disse Nyusi, muitas vezes podem sofrer perdas, mas quando estão na ofensiva, muitas vezes é o inimigo que não consegue manter sua posição.

Ele acreditava que isso estava acontecendo agora em Mecula, que em Novembro e Dezembro foi surpreendida por ataques terroristas. Não queria que se repetisse no Niassa o deslocamento em massa da população ocorrido em Cabo Delgado.

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A resposta, sublinhou o Presidente, não deve ser o despovoamento do distrito de Mecula, mas sim uma maior vigilância e mais protecção. Nyusi disse que o Governo não tem intenção de abandonar Mecula – pois se Mecula fosse abandonada, amanhã Sanga (nas margens do Lago Niassa), seria abandonado, ou mesmo Matchedje na fronteira com a Tanzânia.

Disse que a inteligência moçambicana tem perseguido o inimigo e fornecido informação útil para operações ofensivas no teatro de operações. Para Nyusi, graças à coragem das forças moçambicanas o inimigo estava em retirada – mas isso não significava que a missão em Mecula estava terminada. As tropas devem permanecer em alerta, pois “o contacto directo com o inimigo pode ocorrer a qualquer momento”.

Por outro lado, Nyusi exortou a população civil local a tomar precauções contra a pandemia de Covid-19 e alertou-os para estarem permanentemente vigilantes contra a possibilidade de infiltração terrorista em suas comunidades.

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(AIM)

LE/PF/JSA