Moçambique/SADC: Ciryl Ramaphosa Defende Continuidade de SAMIM em Cabo Delgado

O Presidente da Republica da África do Sul  e Presidente da troika de política, defesa e segurança da SADC, Ciryl Ramaphosa, defende que o terrorismo em Moçambique atingiu uma magnitude que exigirá da região, um desdobramento estratégico, com vista a estancar o este mal que ameaça a África Austral.

Troika da SADC recomenda renovação de posição para o combate ao terrorismo

Falando Terça-feira (11) na abertura da cimeira extraordinária da troika de política, defesa e segurança da SADC, que decorre na cidade malawiana de Lilongwe, o presidente deste órgão, Ciryl Ramaphosa, disse que a região austral da África não pode se deixar desfalecer e nem permitir que o terrorismo se alastre para outras partes de Moçambique e da região.

A Troika de política, defesa e segurança da SADC, recomenda a cimeira extraordinária do órgão, para renovar a sua posição e comprometimento, com vista a por fim o terrorismo e extremismo violento que se regista na província de Cabo Delgado.

A mesma fonte disse sublinhou que os relatórios e outros documentos a serem apresentados nesta cimeira extraordinária devem servir de encorajamento para que a região austral de África continue imbatível às ameaças dos grupos rebeldes.

Para Ciryl Ramaphosa é imperioso que haja espírito de união entre os países membros, pois o terrorismo e extremismo violento ameaçam a estabilidade e os ganhos que a região alcançou nas últimas quatro décadas.

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Num outro desenvolvimento, Ramaphosa disse que foi grato à força militar da SADC e de outros países que se juntaram à causa da região, para a erradicação do terrorismo em Moçambique.

Embora haja sucessos nesta missão da SAMIM devido a retoma da população afectada às suas zonas de origem, Ciryl Ramaphosa anunciou pese sem números, baixas nas fileiras da força militar do órgão e se solidarizou.

A troika de política, defesa e segurança da SADC, está composta pelos chefes de estado e de governo de Botswana, Namíbia e África do Sul, e na reunião conta com a presença de Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique.

Os documentos debatidos Terça-feira (11) serão submetidos à sessão extraordinária da cimeira dos chefes de estado e de governo desta Quarta-feira (12) para a sua adopção e aprovação.

(AIM)

Stop/RM/JSA