Por: Rosa Inguane, da AIM, em Nampula
O Presidente da Repúlica e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, definiu a defesa da população, seus bens e projectos de desenvolvimento do Pais, como missão inadiável das novas companhias da Polícia da Repúlica de Moçambique (PRM) que apartir de hoje irão garantir a protecção das sedes distritais e os respectivos territórios.

A missão foi entregue, na manha desta Sexta-feira (26/11), em plena parada realizada na cidade de Nampula, norte de Moçambique, de imediato as companhias partiram com destino aos 13 distritos seleccionados nesta fase piloto em todas as três regiões do país.
Aos policiais, que doravante têm a missão de actuar, sem quartel, o Chefe de Estado ordenou para agirem com integração e prontidão para protegerem o território que se chama distrito.
Na parada, Filipe Nyusi fez questão de apresentar cada um dos treze efectivos das companhias policiais independentes, aos respectivos administradores e comandantes da PRM e, enumerou a missão específica de cada um.
“Ao criar estas companhias o Estado (moçambicano) pretende reforçar numa fase piloto a capacidade operativa policial de protecção de pessoas e seus bens nas províncias indicadas e distritos concretos. É neste contexto que, como país, estamos a trabalhar para consolidar a segurança nesta região e a criação de um ambiente apropriado para o regresso da população deslocada a zonas seguras bem como para a retoma a normalidade”, explicou.
Nyusi destacou, não só, o combate contra o terrorismo, mas ainda contra o tráfico de drogas, pesca ilegal, e protecção da fauna e flora, onde actuam os caçadores furtivos e recordou os últimos desenvolvimentos no teatro operacional norte.
Para Nyusi, “o acto que hoje (26/11) presenciamos a partir do santuário do 25 de Junho, (campo de futebol do clube Ferroviário de Nampula), representa um marco importante para a colocação da capacidade operacional da policia de protecção de pessoas e seus bens de forma destacada destinada aos distritos”.

Num outro desevolvimeto, Nyusi recoheceu que “ainda persistem bolsas de insegurança em alguns distritos da província de Cabo Delgado, embora se estejam a registar grandes progressos, fruto do empenho das forças de defesa e segurança de Moçambique, em coordenação com as forças amigas do Ruanda e da SADC que forçam os terroristas a uma posição defensiva e de fuga permanente à procura de refúgios”.
Segundo Nyusi, esta missão é um imperativo.“Assim, o desdobramento das forças no terreno, em particular as da polícia, é uma resposta imperativa aos desafios impostos à premente necessidade de garantia da ordem, segurança e tranquilidade públicas nos locais onde o inimigo foi desactivado com vista a retoma da normalidade económica e social”, apontou.
A ameaça terrorista fez soar os alarmes e despertou atitudes. “Neste sentido a ameaça terrorista e demais desafios leva-nos a reinvenção estratégica operacional estrutural cada vez mais adaptada a realidades concretas”, afirmou Filipe Nyusi.
A inauguração de um centro e formação profissional, na cidade de Nacala, marcou, nesta sexta-feira, o final da visita de trabalho de dois dias do presidente da República, Filipe Nyusi à província de Nampula.
(AIM)
RI/JSA