Moçambique:  Verónica Macamo Aponta Desafios a Serem Levados ao XII Congresso da Frelimo

A chefe da Brigada Central de Assistência a Cidade de Maputo, Verónica Macamo, apontou quarta-feira (03) alguns desafios que serão discutidos no XII Congresso do partido Frelimo, o partido no poder em Moçambique, que está agendado para 23 a 28 de Setembro próximo.

Verónica Macamo falava, em Maputo, durante a reunião que manteve com todos órgãos sociais do partido da capital moçambicana, no âmbito da preparação do XII Congresso do Partido Frelimo, o partido no poder.

Verónica Macamo diz que ninguém se deve dar ao luxo de querer dividir o  país - PressReader

O evento terá lugar pela segunda vez consecutiva na cidade da Matola, província de Maputo, decisão tomada durante o decurso da IV sessão Ordinária do Comité Central do partido e coincidirá num ano em que aquela formação politica completa 60 anos da sua existência.

A chefe da Brigada Central apontou como desafios a serem levados ao XII congresso daquela formação política é a questão do terrorismo na província de Cabo Delgado, ataques na zona centro, Covid-19, corrupção, desemprego, a pobreza, falta de habitação particularmente para os jovens, a urgência de encontrar soluções virtuais e a relação com o idoso.

“Vim aqui para ouvir dos camaradas, quais as questões importantes a serem consideradas como premissas para o nosso congresso. Há muitas coisas que temos pela frente, mas uma das coisas para além dos desafios que falei, temos o da violência doméstica, a lei foi aprovada, mas Infelizmente ainda continuamos a ter muitos casos, isso significa que devemos continuar a batalhar para que a lei seja comprida”, disse Macamo.

Verónica Macamo disse que o governo está a trabalhar arduamente para a reconstrução da província de Cabo Delgado e apela aos integrantes da autoproclamada Junta militar da Renamo a aderirem ao DDR.

“O terrorismo está agora em defensiva, isso devolve a esperança, inspira confiança no futuro, Cabo Delgado está a melhorar muito, essa conquista é graças a bravura da FDS, com apoio dos nossos amigos da SADC e do Ruanda e isto tem permitido que as zonas largas sejam não só libertas, mas também que estejam a criar condições porque a população começa a querer voltar”, avançou.

“Apelamos aos integrantes da Junta Militar da Renamo, que ainda se encontram lá para que saiam e se entreguem de modo a se beneficiarem do DDR para serem enquadrados, nós queremos estar todos juntos para defender o país, queremos uma paz efectiva, porque só com a paz é possível desenvolver moçambique e libertar a terra e os homens como é o sonho do nosso partido e para isso devemos ter uma vida digna”, afirmou.
(AIM)
Fernanda da Gama (FG)/ sg