O Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, lamentou hoje em ‘’ouvir vozes que pretendem limitar a capacidade nacional de procura de soluções com vista a eliminar o sofrimento das populações’’.
‘’Crianças, mulheres, homens, famílias, moçambicanos estão a morrer em Cabo Delgado. O povo está sem esperança e nós não podemos estar alheios ou indiferentes a esta situação a que todo o mundo se junta em solidariedade numa situação em que o mundo tem estado a mobilizar os seus apoios incondicionais para apoiar aos que sofrem em Cabo Delgado’’, disse Nyusi, falando hoje em Matalane, província sulista moçambicana de Maputo, na cerimonia de encerramento do 41º curso básico de formação de membros da Polícia da República de Moçambique (PRM).
Para Nyusi, ‘’nós, por conta dos que se intitulavam mais ou menos poderes, não vamos nunca deixar de pensar em procurar soluções perante as mortes, destruições ou movimentos de deslocados na sua própria terra’’.
Num outro desenvolvimento, Nyusi revelou que ‘’vamos mobilizar apoios internos e externos, vamos aceitar apoios genuinamente oferecidos aos moçambicanos, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) vão continuar a lutar com bravura para proteger o seu povo, seus bens e os projectos económicos’’.
‘’Portanto, nós não vamos perder o foco, quem fala, quem não fala enquanto o povo está a morrer, não, não. Para o bem do povo, não vamos ceder aos que com sede política e social querem nos tirar o essencial, o povo está a morrer e precisa da nossa solução’’, vincou.
A par deste mal, Nyusi considera que ‘’infelizmente, voltaram a recrudescer as manifestações do crime organizado feitas por pessoas movidas de criminosa ganância por enriquecimento fácil e ilícito’’. ‘’Falamos dos raptos, os raptos contribuem para um clima de desespero, incerteza e insegurança afectando negativamente o ambiente de negócios e o investimento privado em Moçambique’’, sublinhou.
Num outro desenvolvimento, Nyusi explicou que ‘’este tipo de crime culmina por vezes com a deslocação de investidores para outros horizontes e a transferência de capitais no exterior que poderiam estar a circular a bem da economia nacional’’. ‘’Por isso, caros membros da PRM, temos que combater com firmeza estes actos criminosos e hediondos cujas consequências afectam não só as famílias das vítimas e a classe empresarial mas também a todos os moçambicanos e os cidadãos estrangeiros que escolheram o nosso Pais para residir e ou trabalhar’’, rematou.
Concluindo, Nyusi aproveitou a ocasião ‘’para uma vez mais exortar para a estrita colaboração dos familiares e amigos dos que são vítimas deste tipo de crime bem como o tradicional reforço da polícia e comunidade’’.