Moçambique/Cidade de Maputo: Vicente Joaquim Defende ”Xigubo”

O Secretário de Estado da cidade moçambicana de Maputo, Vicente Joaquim, defende o envolvimento de todos os intervenientes da sociedade para a contínua realização de acções para promover, massificar e valorizar a compreensão da riqueza da dança de ”xigubo” como expressão artística.

A posição foi manifestada este sábado (23), em Maputo, durante as cerimonias alusivas a V Edição do festival de Xigubo, celebrado sob lema ‘Salvaguardar a Herança da Dança Tradicional de ”Xigubo” na Luta Contra COVID-19″.

″Esta dança guerreira moçambicana, praticada na zona sul de Moçambique, é potencial candidato ao património internacional da humanidade, junto a organização das nações unidas para a educação, ciência e cultura (UNESCO)″, afirmou.

Segundo Joaquim, a dança é uma das formas de comunicação artística cultural que permite ao homem, através do movimento e do gesto, da expressão do rosto e do corpo, exteriorizar de uma forma rítmica e agradável, os ensinamentos e a aspirações.

Em Moçambique, acrescentou a fonte, a dança é uma das manifestações culturais que mais se desenvolve.

″Uma das garantias que a herança cultural recebe das gerações anteriores que a mesma seja preservada, desenvolvida e ligada as gerações futuras como testemunho do esforço empreendido ao longo da história pelo nosso povo e o seu contributo para o desenvolvimento do património cultural da humanidade é através das manifestações culturais, sendo no nosso país o Xigubo uma delas″, explicou.

Joaquim vincou que a cidade de Maputo, vai à fase regional do festival de Xigubo que terá lugar na província de Maputo no próximo mês de Novembro e será composta por 30 elementos entre artistas, dirigentes e técnicos.

″Queremos que o nosso representante vá, de facto dignificar o bom nome da nossa cidade pois, estarão na província de Maputo com outros artistas que ao longo dos últimos meses e a semelhança dos da cidade de Maputo se preparam com todo rigor. Por isso, recomendamos que assumam com muita responsabilidade este evento e estejam preparados para conviver com outros artistas da região sul de Moçambique″, exortou.

Referiu que a escolha deste lema tem fundamentação pelo facto dos artistas, fazedores das artes e cultura serem os protagonistas da valorização e preservação da moçambicanidade, sobretudo na divulgação da mensagem sobre a necessidade de se cultivar e consolidar a paz como condição primária para a estabilidade do desenvolvimento económico, humano e equidade social.
(AIM)
AMP/JSA